sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Perambulante e Sozinho

Apesar de sempre estar perto das pessoas. Sempre tem amigos. Sempre tem suas vadias. Mulheres ao menos ele acha que tem. Gostaria d ser algo +. Gostaria d passar por essa fase d ser humano-insano deprimente sorridente, cordialmente demonstrando o seu total fracasso. Essa vida não é nada nem algum dia fez algum sentido, essa vida cheia de fracassos, cheia de bebidas, cheia d cultura, cheia de livros, cheia de baratas e formigas cada uma a comer a outra, sendo cada uma seu predador natural. Você pode ser feliz apenas vivendo em prol dessa sociedade falida de merda, cuja qual não tem nada a ensinar a não ser como seguir seus próprios princípios de merda e mostrar como não somos os únicos inúteis dentre tantos humanos que nos rodeiam, mostram que todos não passaram de grandes montes de esterco sendo queimado para fugir dessa guerra sem vencedores onde todo mundo tem o único prazer ao ver em 3º pessoa a morte de uma pessoa que não passa de si mesmo. Tudo não passa de um grande jogo, um jogo de onde todos jogam e tentam ganhar pontos de acordo com seus fundamentos de regras agregados e inúteis, a uma maneira de vencer. Uma maneira que eu percebi estar sendo cada vez + próxima da minha realidade de sobrevivência, talvez esteja sendo meio ousado ao dizer isso. + isso é o q essa reunião de seres humanos falhos criou, esse jogo, nos quais eles acham estar sendo vencedores, na verdade nada + é do que algo que nós já ganhamos a muito tempo pelo simples fato de viver, pensem comigo, se existe uma festa e eu vou com meus amigos fico bebendo por um tempo mesmo não conhecendo as pessoas que La estão, ou fico sentado curtindo, + sempre curto de verdade, e as pessoas podem me olhar descriminando, podem xingar a minha barriga grande e peluda, o meu mau gosto para roupas, o meu cigarro nem sempre aceso ou até mesmo a minha bebida que devia ser apenas consumida por garotas putas de alguma boate para gays, porem eu sei, no meu fundo do ser que eu também estou no jogo, eu não simplesmente ignorei o jogo, continuo jogando porem desta vez do meu jeito, não preciso + seguir as suas regras, não preciso + seguir os seus pensares, simplesmente uso o meu estilo de ser para poder mostrar a esses malditos seres tão inferiores quanto eu que estou na frente deles, eu sei que no fundo eles gostariam de estar ali, gostariam de não impostassem com a sociedade, gostariam de não viver + nesse mundo vazio como um grande poço de porra seca, vivendo apenas com o sentido de ser o que realmente são.. é pensado assim, não me sinto + um total perdedor, começo a me ver encaixado nesse grande mundo, e não só como uma mera peça nesse quebra cabeças dos infernos, + sim como a ultima carta de baralho da ultima torre do castelo de cartas da parte de baixo, todas que estão acima, caíram 1º, mesmo assim ainda posso continuar em pé.

Um texto de Thiagaun. Espero que tenha feito algum sentido pra quem leu.

Abraço.

3 comentários:

Punk Star disse...

pode-se fazer uma relação entre esse texto e à obra do antropologo Lévi-Strauss... mas no caso é outro jogo e outros jogadores.

no caso dele é um jogo de culturas onde cada uma engole a outra e pega traços... enfim não vem ao caso.

grande texto.

Henhippie disse...

muito bom mesmo
é realmente o que eu mais ou menos pensava.

Um jogo totalmente desumano.

Renan V. J. de Oliveira disse...

Postagem pros mais fodas da comu.