Sétimo disco de estúdio da banda inglesa (sem contar compilações). A aposta desse disco é tentar inovar, o que acaba acontecendo em raras partes, parecendo mais que se quer repetir o sucesso do antecessor Don't Believe The Truth, de 2005. O disco serve pra provar que o Oasis já chegou na época de lançar um disco a cada 4 anos, como já faz o U2 e outras bandas com mais de 25 anos.
O disco é bom, mas peca, pois se a intenção era um disco de rock, a guitarra não faz sua parte.
1 - Bag It Up: A melhor música pra abrir o disco, apesar de ser um pop rock pra cima, tem um lado sombrio, já mostrando uma tendência desse disco. O refrão não chega a impressionar tanto, mas é bom. Fica clara a forte influência dos Beatles, a bateria principalmente remete bem ao quarteto de Liverpool em sua fase mais viajada. Não tem solo, apenas sintetizadores.
2 - The Turning: Emendada em Bag It Up , a música tem um instrumental que soou misterioso, sombrio, principalmente pela levada do piano. O refrão é pra cima e continua com o mesmo tom obscuro. Sintetizadores e guitarra simples assim como na música anterior predominam, com um solo bem estilo Noel, dentro de sua (enorme) limitação. O vocal não impressiona.
3 - Waiting for the Rapture: A bateria dessa música lembra e muito a de Bag It Up. A música é uma narrativa, Noel conta uma história que acontece com ele. A música cresce conforme o verso se desenrola. O vocal é marcante, essa canção é uma tentativa de repetir The Importance of Being Idle, que fez muito sucesso no disco anterior, porém se frustra pois não tem a mesma pegada e energia daquela.
4 - The Shock of the Lightning: Típico britpop, com uma guitarra simples, e muitos efeitos. Nada de novo se tratando de Oasis. É música pra divulgar o disco, uma música que vende. Não consegue ser tão apelativa quanto se propõe, não é tão grudenta, você não tem vontade de ouvir ela novamente em seguida. Especialidade de Noel, criar frases assim: "Come in, Come out" assim como "Go Let It Out, Go Let It In". Cita-se na letra "Magic Mistery", seria por acaso alusão ao disco (trilha sonora do filme) dos Beatles, Magic Mistery Tour?
5 - I'm Outta Time: Uma balada, escrita pelo Liam, talvez isso explica a letra ser pequena e repetitiva, o que não tira o mérito da música, pelo contrário dá uma particularidade à ela. O início do refrão é ótimo, lembrando Beatles mais uma vez, essa seria a Let There Be Love desse disco, ou uma tentativa de ser, tem o mesmo estilo pra baixo, tipo música de fim-de-tarde. No final uma frase dita por John Lennon que eles samplearam, a frase é a seguinte: "Como Churchil disse, é direito inalienável de todo cidadão inglês de morar onde bem quiser. O que a Inglaterra vai fazer? Desaparecer? Vai deixar de estar lá quando eu voltar?"
6 - (Get Off Your) High Horse Lady: Um vocal infeliz, com esse efeito clichê ainda piora. O primeiro minuto e meio não impressiona, se você não pular de música até lá. O instrumental se torna decente, entrando a bateria, mas o vocal persiste na infelicidade. A música enjoa, ela fica na mesma até o fim.
7 - Falling Down: Coladinha começa Falling Down que retoma o tom sobrio do começo do álbum. Com orgão ao fundo e violinos deixa a música gostosa de se ouvir, o vocal combina, isso é o que chama a atenção. A guitarra tem seus momentos de destaque, a bateria é boa dentro da (pequena) limitação de Zak Starkey, que decepcionou no The Who. Uma ótima música, mas não deve fazer sucesso.
8 - To Be Where There's Life: Um início à la Beatles em sua fase "Zen". Música composta pelo outro guitarrista da banda, e por incrivel que pareça a música não tem guitarras, só com baixo. Bons vocais. Música peso-morto do disco. Não será lembrada nas próxima turnês (isso se já não for esquecida nessa).
9 - Ain't Got Nothin: Mais uma do Liam, e essa decepciona, mas uma letra repetitiva e pequena, mas dessa vez não funciona. Seu momento de inspiração foi todo gasto em I'm Outta Time. Só barulho, isso não basta pra conquistar, outra música peso-morto. É o tipo de música, que quando é tocada no show (isso se for) você aproveita pra ir ao banheiro ou comprar cerveja.
10 - The Nature of Reality: Agora uma música de Andy Bell, que é baixista mas não toca baixo nessa faixa, quem toca é o Gem Archer, guitarra base da banda. Que porra é essa? O cara faz a música e não toca nela?. O riff da intro faz você pensar que eles vão tocar Helter Skelter dos Beatles, mas ele muda suavemente, pra tentar disfarçar o plágio. Mas a música segue um estilo Beatles, acho que de tanto eles tocarem Helter Skelter acharam que a música era deles.
11 - Soldier On: O início dessa dá pra cantar Helter Skelter também, a bateria e o baixo são plágios. Aí quando o vocal entra a música toma outro rumo, a sombriedade do disco já se foi, a música tentar ser. Liam Gallagher e mais uma mini-letra, a música é descartável.
Parece que nesse disco o Noel disse "Não to afim de tocar guitarra". A guitarra deixa a desejar e muito, sem solos, sem grandes explosões. Um disco mais contido nesse quesito e por um lado mais viajado, apesar de ter músicas que remetem à canções antigas deles. Um disco feito com preguiça por Noel e Liam, mas não pelo os outros membros.
Esse disco não supera Don't Believe The Truth... O vejo apenas superando o fraco Heathen Chemistry.
GERAL: 6/10
Se quiser baixar, "com sua conta em risco" (by Silvio Santos), vá no Orkut que tá cheide links.
Destaques do Disco:
Bag It Up:
http://br.youtube.com/watch?v=ujNsHh_CwNA
I'm Outta Time:
http://br.youtube.com/watch?v=7KlYM5_WLr0
9 comentários:
oq eu posso falar do disco da maior banda do mundo(2º LP e Cia),
é esperar pra ouvir,eu já ñ tinha gostado do album de 2005(com exceção de lyla,que é muito Beatles),é esperar pra rir,das asneiras que vão.
Já até até vejó...é o melhor disco de todos os tempos
rs rs sr srs
Achei uma merda de verdade.
o disco ou meu post?
eu achei esse disco uma grande bosta, não chega nem perto dos primeiros.
mas enfim, é comercial e VAI vender.
principalmente se tocar na Malhação.
e o link do album do metallica da quebrado.
Álbum do século.
Corram atrás, leigos.
É a volta da mágica.
Punk = O disco.
Aliás o post tá muito bom.
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